sexta-feira, 6 de junho de 2014

ESCOLHAS

Os Céus e a Terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência. Deuteronômio 30:19

Todos nós reconhecemos o valor e a importância das escolhas. O que esquecemos, em geral, é o fato de que as pequenas escolhas condicionam as grandes. Além disso, a sequência das escolhas determina a direção da vida.

Se você deseja ir para o norte, não se chega lá fazendo escolhas na direção do sul, seguindo precisamente para o sentido oposto. Essa verdade é muito simples, mas crucial. Muitos julgam que chegarão a determinado propósito, seja ele a felicidade no casamento, a realização profissional, um curso de estudos, uma vida saudável ou o objetivo maior de todo verdadeiro cristão, a vida eterna, simplesmente por "desejarem" chegar lá. Porém, o desejo não se realiza independentemente de nossas decisões diárias e da direção adotada.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

CRISTIANISMO MODERADO?

Assim também vós, depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer. Lucas 17:10

Moderação em termos de crescimento espiritual não é virtude cristã. Foi a filosofia grega que supervalorizou os méritos da "moderação", não o cristianismo. Conforme o teólogo escocês Peter Taylor Forsyth observou: "Não há excesso em amar a Deus. Não há excesso em crer nEle. Não há excesso na santidade. Verdadeira fé nEle é sempre imoderada e absoluta." Isso significa que não há limites para nosso compromisso e dedicação a Jesus Cristo. Estaremos sempre aquém em amá-Lo, conhecê-Lo, crer nEle e servi-Lo. Sempre aquém, ainda, em nossa resposta ao Seu convite à santidade. Em outras palavras, haverá sempre "muita terra para ser conquistada".

O erro perfeccionista não é ser radical, mas não ser radical o bastante, e contentar-se com muito pouco. Perfeccionistas, por causa de sua compreensão superficial de pecado, facilmente se sentem "triunfantes e vitoriosos". Cometem o engano de se julgarem espiritualmente superiores, vítimas da síndrome do "já alcancei". Concluem que, em algum momento, alcançarão um estágio de impecaminosidade absoluta e serão tão santos que não mais precisarão de Cristo. O perigo dessa atitude é que aqueles infectados por ela tornam-se inconscientes da malignidade do mal radicado dentro deles.

Entender que não há limite para nossa consagração a Ele abre espaço para a humildade e a despretensão. A consciência da graça ajuda-nos a entender que não merecemos nenhum tratamento especial. Continuamos "servos inúteis". Isso também nos ajuda a ver que, quando julgamos estar alcançando o alvo, este se projeta para mais distante. Assim, o avanço deve ser permanente, sem nenhuma bandeira de chegada para ser agitada. Como Ellen White indica, o eco da voz divina chega a nós dizendo "mais alto". Qual deve ser nossa resposta? "Mais alto ainda, Senhor." Tal atitude torna difícil cairmos na armadilha do "cristianismo moderado", que se satisfaz com muito pouco.

Observe: o alvo do crescimento cristão não é determinado por qualquer agenda perfeccionista, com motivações falsas. Foi Jesus quem estabeleceu o cenário para a resposta cristã radical, que nos convida a tomar a cruz e morrer diariamente.

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Versículos do Dia

Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido. Jó 42:2

quarta-feira, 4 de junho de 2014

EM DESCOMPASSO COM A MULTIDÃO

O rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro [...]. Qualquer que se não prostrar e não a adorar será, no mesmo instante, lançado na fornalha de fogo ardente. Daniel 3:1, 6

A estátua de ouro, no capítulo três de Daniel, segue a história do sonho do rei Nabucodonosor, no capítulo anterior. Você se lembra do sonho sobre a grande estátua e da interpretação divina de que Babilônia seria apenas a cabeça de ouro? O capítulo dois do livro termina com Nabucodonosor reconhecendo que o Deus de Daniel é o "Senhor dos reis, e o revelador de mistérios" (Dn 2:47). No terceiro capítulo, o ambiente é outro. Segundo alguns, dezoito anos haviam se passado. Outros pensam que haviam transcorrido de cinco a seis anos. O que fica claro é que a impressão anterior de Deus havia se desvanecido da consciência do rei. Permanecera apenas a perturbadora memória da natureza temporária de seu reino.

A interpretação divina do sonho assegurava que Babilônia era apenas a cabeça de ouro, sucedida por outros reinos, simbolizados por outros metais inferiores. A imagem erguida na planície de Dura, contudo, era toda de ouro, da cabeça aos pés, indicando a rebelião de Nabucodonosor contra o decreto do Altíssimo. O rei estava determinado a fazer seu império durar para sempre. Que extraordinária representação da natureza humana, que facilmente se esquece das impressões feitas por Deus! A aceitação da verdade divina hoje não garante que amanhã não voltemos às antigas atitudes.

A ordem do rei era clara: todos deveriam se ajoelhar ao som da música.

A fornalha ardente era visível à multidão reunida na planície como instrumento de intimidação. Apocalipse 13:11-18 usa os elementos de Daniel 3 para ilustrar um teste universal sobre a questão da lealdade no clímax da história. Novamente "Igreja e Estado" se unirão para forçar o culto idólatra: a adoração da besta e de sua imagem. Na planície de Dura, todos se ajoelharam. Todos menos três hebreus, que permaneceram de pé. Vivemos na época do comportamento globalizado e da conformidade universal. Costuma-se fazer o que todos fazem e pensar como todos pensam. Esse é o poderoso instrumento de Babilônia, tanto antiga quanto moderna. Aproxima-se o tempo quando o Senhor espera que novamente Seus seguidores desafiem as forças do engano que estarão unidas em desafio a Deus. Três homens não se curvaram, não se dobraram nem se deixaram intimidar. Eles também não se queimaram!

terça-feira, 3 de junho de 2014

CARTAS PERANTE O SENHOR

Tendo Ezequias recebido a carta das mãos dos mensageiros, leu-a; então, subiu à casa do Senhor, estendeu-a perante o Senhor. 2 Reis 19:14

Antes de chegar a Jerusalém, Senaqueribe havia conquistado as maiores cidades de Judá. Agora, tendo sitiado Laquis, uma das últimas fortalezas, ele envia oficiais a Jerusalém com uma devastadora mensagem para o povo: "Em que confiais? [...] Acaso não vos incita Ezequias, para morrerdes à fome e à sede, dizendo: O Senhor, nosso Deus, nos livrará das mãos do rei da Assíria?" (2Cr 32:10, 11). Ele busca uma rendição fácil.

A estratégia psicológica é perfeita. Em ameaça, Senaqueribe reconta a história. As chances, as aparências e as possibilidades estão ao seu lado. Ele tem maior exército. Sua máquina militar, além de vantagem numérica, tem mais recursos. O prestígio dos sucessos anteriores dão a ele e às suas tropas a impressão de invencibilidade. Em sua arrogância, o rei assírio relembra: "Não sabeis vós o que eu e meus pais fizemos a todos os povos das terras? Acaso, puderam, de qualquer maneira, os deuses das nações daquelas terras livrar o seu país das minha mãos?" (v. 13). Em outras palavras: "Quem é o Deus que poderá livrar vocês das minhas mãos? Olhem o que aconteceu aos outros povos!"

O texto bíblico acrescenta outro elemento ao cerco de Senaqueribe: "Senaqueribe escreveu também cartas, para blasfemar do Senhor, Deus de Israel, e para falar contra Ele, dizendo: Assim como os deuses das nações de outras terras não livraram o Seu povo das minhas mãos, assim também o Deus de Ezequias não livrará o Seu povo das minhas mãos" (2Cr 32:17). E você, já recebeu cartas do inimigo? Elas vêm de muitas formas: crises familiares, traumas em relacionamentos, o cerco de enfermidades, perda de um ente querido, falta de recursos, perda de um amor, acusações e críticas injustas.

Você já recebeu cartas dos "senaqueribes" da vida? Essas

segunda-feira, 2 de junho de 2014

A ARROGÂNCIA PRECEDE A RUÍNA

Porém o rei Ezequias e Isaías, o profeta, filho de Amoz, oraram [...] e clamaram ao Céu. 2 Crônicas 32:20

Senaqueribe não tinha qualquer dúvida de sua vitória. Em tom arrogante, Ele mandava recados por seus oficiais: "Nenhum deus de nação alguma, nem de reino algum pôde livrar o seu povo, [...] quanto menos vos poderá livrar o vosso Deus" (2Cr 32:15). Em sua carta, afirmava: "Assim como os deuses das nações, [...] também o Deus de Ezequias não livrará o seu povo das minhas mãos" (v. 17). Porém, Ezequias, o grande reformador, sabia que "há Alguém maior" (v. 7), muito superior a Senaqueribe. O "Golias" assírio não estava enfrentando um hebreu qualquer. "Com ele está o braço de carne, mas conosco, o Senhor, nosso Deus" (v. 8).

Cego pela arrogância, Senaqueribe e seus generais desconheciam os infinitos recursos do Deus de Judá. Eles haviam destruído os impotentes deuses das outras nações, mas aqueles eram meros ídolos. Mesmo a derrota de Samaria não servia de evidência, porque o reino do norte fora destruído primariamente por sua apostasia e infidelidade. Assim, as vitórias anteriores da Assíria não provavam nada.
Senaqueribe agora lutava contra o Deus verdadeiro. Ezequias e Isaías subiram ao templo. Eles oraram pela intervenção divina. Nós sabemos que "a oração é a solução de todos os problem