Tendo Ezequias recebido a carta das mãos dos mensageiros, leu-a; então, subiu à casa do Senhor, estendeu-a perante o Senhor. 2 Reis 19:14
Antes de chegar a Jerusalém, Senaqueribe havia conquistado as maiores cidades de Judá. Agora, tendo sitiado Laquis, uma das últimas fortalezas, ele envia oficiais a Jerusalém com uma devastadora mensagem para o povo: "Em que confiais? [...] Acaso não vos incita Ezequias, para morrerdes à fome e à sede, dizendo: O Senhor, nosso Deus, nos livrará das mãos do rei da Assíria?" (2Cr 32:10, 11). Ele busca uma rendição fácil.
A estratégia psicológica é perfeita. Em ameaça, Senaqueribe reconta a história. As chances, as aparências e as possibilidades estão ao seu lado. Ele tem maior exército. Sua máquina militar, além de vantagem numérica, tem mais recursos. O prestígio dos sucessos anteriores dão a ele e às suas tropas a impressão de invencibilidade. Em sua arrogância, o rei assírio relembra: "Não sabeis vós o que eu e meus pais fizemos a todos os povos das terras? Acaso, puderam, de qualquer maneira, os deuses das nações daquelas terras livrar o seu país das minha mãos?" (v. 13). Em outras palavras: "Quem é o Deus que poderá livrar vocês das minhas mãos? Olhem o que aconteceu aos outros povos!"
O texto bíblico acrescenta outro elemento ao cerco de Senaqueribe: "Senaqueribe escreveu também cartas, para blasfemar do Senhor, Deus de Israel, e para falar contra Ele, dizendo: Assim como os deuses das nações de outras terras não livraram o Seu povo das minhas mãos, assim também o Deus de Ezequias não livrará o Seu povo das minhas mãos" (2Cr 32:17). E você, já recebeu cartas do inimigo? Elas vêm de muitas formas: crises familiares, traumas em relacionamentos, o cerco de enfermidades, perda de um ente querido, falta de recursos, perda de um amor, acusações e críticas injustas.
Você já recebeu cartas dos "senaqueribes" da vida? Essas
(2Rs 19:14). Ezequias olha para além de seu trono e do trono de Senaqueribe. Volta sua atenção para Deus, "entronizado acima dos querubins" (v. 15). Pela fé, ele entra na presença do Deus infinito, com a carta do inimigo nas mãos. Ali ele entende o tamanho minúsculo do problema diante da grandeza do Altíssimo.
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