sexta-feira, 30 de maio de 2014


E disse ele: Não, mas venho agora como príncipe do exército do SENHOR. Então Josué se prostrou com o seu rosto em terra e o adorou, e disse-lhe: Que diz meu senhor ao seu servo? Josué 5:14

QUEM É O SEU DEUS?

Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração. Mateus 6:21

William Temple certa vez afirmou: "Sua religião é aquilo que você pensa quando está sozinho." Em outras palavras, o verdadeiro deus de seu coração é aquilo que ocupa seu pensamento, sem qualquer esforço, quando nada demanda sua atenção. Aquilo em que você realmente tem prazer em pensar. Com o que você se ocupa mentalmente com frequência? Com o que você sonha acordado? Sucesso? Carreira? Bens materiais, uma casa nova, um carro? Um relacionamento com uma pessoa em particular? Não creio que "sonhos" ocasionais sejam uma indicação de idolatria. É a frequência, a constância do "sonho" que conta. Pergunte a você mesmo: "Em que penso habitualmente, na privacidade de meu coração?" Qual é, realmente, o amor de seu coração? Provavelmente aí esteja seu ídolo. Outra maneira de discernir o verdadeiro amor de nosso coração é observar em que gastamos a maior parte de nosso tempo vago.

Ainda outro teste pode ser este: em que você gasta seu dinheiro? Segundo Jesus, nosso coração está onde é colocado nosso tesouro. Seu dinheiro, normalmente, flui sem muita dificuldade em direção àquilo com o que você realmente se importa, e a realidade demonstra que os cristãos modernos são tão materialistas como qualquer outra pessoa em nossa cultura. Isso deixa suas digitais no uso

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Recomeçar é preciso.


E porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis. Ezequiel 36:27

AS ESCOLHAS DE DEUS

Depois, subiu ao monte e chamou os que Ele mesmo quis, e vieram para junto dEle. Então, designou doze para estarem com Ele e para os enviar a pregar. Marcos 3:13, 14

Desde o início de Seu ministério na Galileia, Jesus Cristo foi uma figura altamente controversa. Ele não observava o sábado como as celebridades religiosas. Era amigo dos pecadores. Era pouco ortodoxo com relação ao formalismo e tradições. Desconsiderou as cerimônias e superstições do sistema religioso dominante. Sistematicamente Ele expôs a religião farisaica ao ridículo, acusando seus personagens de coarem mosquitos e engolirem camelos, preocupados com ciscos, enquanto tinham a visão impedida por estacas. Repreendeu o exibicionismo dos que se desfiguravam ao jejuarem para garantir o louvor dos homens e oravam em praças públicas para serem vistos e aplaudidos.

Ao selecionar os continuadores de Sua missão, Ele não escolheu um único rabi, escriba, fariseu, saduceu, levita ou sacerdote. Os escolhidos foram retirados de ocupações simples: pescadores, camponeses e um coletor de impostos. A escolha dos doze apóstolos parece ser Seu manifesto contra o judaísmo institucional. Era sua forma de dizer que Ele não reconhecia os líderes religiosos de então. Note ainda que Ele escolheu doze, não sete, dez ou vinte. O número em si era cheio de importância simbólica. Israel, as doze tribos do passado, havia apostatado. A religião deles havia sido prostituída pelo legalismo e a arrogância do tradicionalismo, baseada em mera descendência física. A escolha dos doze era a reinvindicação messiânica de Jesus. Em Sua autoridade, Ele estabeleceu um novo Israel, um novo culto e um novo concerto. Um novo reino, onde o que conta é proximidade com

quarta-feira, 28 de maio de 2014

CEGO DE UM OLHO E SURDO DE UM OUVIDO

Acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição. Colossenses 3:14

Conflitos, desentendimentos e desarmonias entre as pessoas estarão conosco no lar, na igreja e no trabalho enquanto a depravação do pecado poluir a humanidade. Devemos lembrar, contudo, que há algo no nome do Senhor Jesus Cristo capaz diluir a hostilidade e o espírito de revanche.

Charles Spurgeon, conhecido pregador do século 19, em Londres, na Inglaterra, tinha um amigo pastor, Newman Hall, que escreveu um livro intitulado Come to Jesus (Venha a Jesus). Outro pregador publicou um artigo no qual ridicularizava Hall. Este, pacientemente, tolerou a ofensa por algum tempo. Mas, quando o ataque ganhou popularidade, Hall assentou-se e escreveu uma carta de protesto. Sua resposta estava cheia de retaliações, linguagem irônica, sarcasmo e revanche. Superava qualquer coisa no artigo que o atacava. Antes de enviar a carta, o Dr. Hall levou-a para que Spurgeon desse sua opinião.

Spurgeon leu a carta cuidadosamente e a entregou de volta a seu autor. Afirmou que era perfeita e que o autor do artigo ofensivo merecia uma resposta como aquela. "Mas", acrescentou o grande pregador, "nela falta uma única coisa". Depois de uma pausa, Spurgeon continuou: "Sob sua assinatura, você deve escrever as palavras 'Autor de Venha a Jesus'". Os dois homens se olharam por alguns minutos. Então, Hall rasgou sua carta. Aquela carta, ele entendeu, era inapropriada diante do nome de Cristo

terça-feira, 27 de maio de 2014

DESANIMADO?

Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento. 1 Coríntios 1:26

Você está desanimado por sentir-se inadequado e incapaz para os propósitos de Deus em sua vida? Antes de desistir, pense na história das pessoas a seguir.

José era um sonhador inicialmente visto como um alienado. Moisés era "pesado de língua". Davi não se ajustava à sua armadura. Abraão era muito velho. Miriã, dada à fofoca. Arão era muito tímido. Lucas não era da linhagem de Israel. Pedro era temperamental, agressivo, disfuncional e, às vezes, medroso. João gostava de resolver as coisas na base de "raios e trovões". Noemi era viúva, além de amarga. Rute não tinha o pedigree adequado. Paulo tinha o gênio difícil. Jonas fugiu da missão. Marta era muito ocupada com os periféricos. Gideão e Tomé duvidavam diante das evidências. Salomão, às vezes, não vivia o que pregava. Marcos desistiu no meio de uma jornada missionária. Elias sofria de depressão e fugiu de uma mulher. Jeremias era muito negativo. Onésimo, além de escravo, era fugitivo. Zaqueu era desonesto. Timóteo, além de muito jovem, sofria de úlcera no estômago.

E Judas? Será que ele foi muito pior do que Pedro? Na noite em que Pedro também traiu a Jesus, facilmente teríamos dois suicidas, não fosse o olhar redentor da graça, voltado para ele. Qual

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Livre


















Oro para que todos encontrem o sentido da vida em Cristo, para que todos encontrem A propria VIDA (JESUS CRISTO) e possam experimentar a mudança de vida com Ele verdadeiramente ao seu lado!!!

JESUS CRISTO, NOSSO SUBSTITUTO

Aquele que não conheceu pecado, Ele o fez pecado por nós; para que, nEle, fôssemos feitos justiça de Deus. 2 Coríntios 5:21

Esse é o meu texto preferido das Escrituras. Nele encontramos um sumário da doutrina da salvação. Encenações sobre a paixão de Jesus, filmes sobre esse tema ou mesmo milhares de sermões erradamente colocam toda ênfase nos sofrimentos físicos de Cristo, como se esse fosse o elemento central da cruz. A agonia experimentada por Jesus não tem que ver primariamente com mera tortura física. Jesus Cristo morreu na cruz, mas não da cruz. Ele agonizou e morreu sob a condenação do pecado. Sobre Ele, como nosso substituto, foi colocado todo o pecado da humanidade.

O salário do pecado é a morte (Rm 6:23), morte eterna. Jesus pendeu na cruz como nosso substituto. Ele recebeu a condenação que merecíamos. Ele sofreu os horrores da segunda morte sozinho, abandonado por Deus, declarado pecado por nós. Ele experimentou aquilo que os pecadores perdidos e os demônios vão experimentar afinal. Na queda, Adão, o nosso representante, condenou a todos. "Por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos" (Rm 5:18). Isso significa morte e condenação. No primeiro Adão, fomos infectados, expulsos do Éden, e a morte passou a todos (Rm 5:12). Mas Jesus Cristo é nosso substituto. Substituição não significa transferência do caráter moral do pecado para Ele. Não significa que Jesus se tornou moralmente pecaminoso ou culpado. Jesus é declarado pecado. O que isso significa é que a sentença do pecador é cancelada, porque a dívida foi atribuída a Cristo e paga por Ele. Ao ser declarado pecado, Jesus tinha pecado sobre Ele, mas não nEle. Da mesma forma, quando O aceitamos e somos declarados justos, temos justiça sobre nós, mas não

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Deus estar te guardando.

Dirige os meus passos nos teus caminhos, para que as minhas pegadas não vacilem.

O IRMÃO MAIS VELHO – I

Mas ele respondeu a seu pai: Há tantos anos que te sirvo sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com os meus amigos. Lucas 15:29

Devemos notar que o irmão mais velho é parte importante da parábola de Jesus. No primeiro nível, ele reflete a atitude dos murmuradores fariseus, a audiência primária, para quem a graça divina oferecida aos "publicanos e pecadores" é um desperdício. Em um nível mais profundo, o filho mais velho representa um grupo que está mais perto de nós: as vítimas do legalismo, os "perfeitos", marcados por complexo de superioridade.

Traços de seu caráter começam a aparecer nas entrelinhas da narrativa. O texto diz que o pai "repartiu os bens entre os dois" (Lc 15:12, NTLH). Será que ele também recebeu sua parte? Na cultura oriental, se esperaria que o filho mais velho reagisse à demanda de seu irmão e rejeitasse qualquer participação nela. Mas seu silêncio indica que suas relações com o pai não eram as melhores. Além disso, se esperaria que ele entrasse verbalmente na história e assumisse o tradicional papel de conciliador. É na última cena, contudo, que sua máscara cai. Ao chegar em casa e ouvir o som da celebração, ele não procura o pai para ter uma explicação. Ele fala com os servos (v. 25, 26). Qualquer filho normalmente entraria em casa para alegrar-se com o pai. As dificuldades seriam resolvidas depois.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Creia e confie



Pois o Senhor, por causa do seu grande nome, não desamparará o seu povo; porque aprouve ao Senhor fazer-vos o seu povo. 1 Samuel 12:22

COMO É DEUS

Entretanto, era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. Lucas 15:32

Nossas definições de Deus, na maioria das vezes, falam mais de nós mesmos do que de Deus. Não raro, elas interpretam mal a Deus. Em Lucas 15, Jesus conta três parábolas em resposta à acusação que Lhe é feita: "Este recebe pecadores" (Lc 15:2). Assim, Ele subverte a doutrina de Deus da teologia farisaica. Segundo Jesus, Deus não exige reforma e santificação como condição para aceitar os que O buscam. Ele não espera transformação moral nem mesmo nosso arrependimento para nos receber.

Isso lhe parece ofensivo? Observe as palavras de Ellen White: "Os judeus ensinavam que o pecador devia arrepender-se antes de lhe ser oferecido o amor de Deus. [...] Conforme sua suposição, [Jesus] não devia permitir que pessoa alguma a Ele se achegasse sem se ter arrependido. [...] Cristo ensina que a salvação não é alcançada por procurarmos a Deus, mas porque Deus nos procura" (Parábolas de Jesus, p. 189). Arrependimento, santificação e reforma não são a base da aceitação por Deus, mas o resultado dela.

Em comovente simplicidade, Jesus descreve como é Deus, Sua bondade, Sua graça e infinita misericórdia. Esse é o Deus a quem Jesus representou. O Deus que recebe os envergonhados, cegos, leprosos, surdos e imundos. Que não nega a culpa, mas perdoa e cura. Querido amigo, encontra-se você no "país distante"? Sua jornada parece ter chegado ao fim, numa viela aparentemente sem saída? Está você desanimado, deprimido pelos descaminhos da vida que o levaram a viver longe do Pai, imaginando que não há esperança para seu caso? Aqui está o Deus que Jesus veio revelar. Aquele que "justifica o ímpio" (Rm 4:5). Ele purifica e restaura. Não apenas nos ofereceu roupas de puro linho, mas "deu o Seu filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3:16).

Aqui está o Deus do evangelho, que celebra e Se regozija com a volta dos perdidos. Corre ao encontro deles. Estende Seus braços eternos para recebê-los e abraçá-los. Esse Deus não coloca nenhum obstáculo aos que retornam. Agora mesmo, pode torná-lo nova criatura, um novo homem ou uma nova mulher. Ele pode dizer-lhe neste mesmo instante, com júbilo que invade o Universo: "Bem-vindo ao lar, meu querido. Estava esperando você!"

quarta-feira, 21 de maio de 2014

O PAI DO PRÓDIGO

Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou. Lucas 15:20

O pai da parábola de Jesus viu de longe o filho que se aproximava. A implicação é extraordinária: ele esperava o filho. Dia após dia, nunca deixou de esperar. Apenas amor paterno genuíno poderia reconhecer o filho sob os farrapos que cobriam aquele andarilho distante. O amor tem bons olhos. O pai discerniu seu filho ao longe. O filho estava ainda distante para expressar arrependimento, como os judeus esperariam, mas a graça do pai já se revelava presente e atuante. Para os judeus, bem como para os cristãos medievais, Deus vem em nossa direção apenas quando caminhamos em direção a Ele.

Para entender a história, devemos lembrar que no Oriente um homem idoso, respeitado, não deveria correr publicamente. Tal ato era considerado inapropriado e indigno. Mas esse pai, tomado de compaixão, desconsiderou todos os protocolos e etiquetas de sua cultura. Correu ao encontro de seu filho. Aqui encontramos o elemento redentivo da história. Correndo, lançou-se ao pescoço do filho, "beijou-o ternamente" ou "muitas vezes". Os dois significados são possíveis. O pai queria ter certeza de que seria o primeiro na vila a encontrar-se com seu filho, para protegê-lo de críticas ou de atitudes hostis e julgadoras. O pai não queria correr o risco de que seu filho fosse desencorajado pela zombaria ou desdém de outros e acabasse desistindo.

O gesto do pai deixou os observadores da vila atônitos. Ele se lançou ao pescoço desse estranho, vestido em trapos e o cobriu de beijos. O pai segurou o rapaz e o apertou contra o peito, impedindo que ele caísse de joelhos, posição de subserviência. Ele nem mesmo permitiu que o filho completasse o discurso que havia ensaiado. A confissão do filho que retorna é sufocada por bondade infinita.

terça-feira, 20 de maio de 2014

CAINDO EM SI

Então, caindo em si, disse: [...] Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai. Lucas 15:17, 18

O filho da parábola foi empregado por um gentio para apascentar porcos, uma atividade nem mesmo imaginável para um judeu. A guarda do sábado, conforme indica a lei, dificilmente poderia ser observada agora. Seu estágio final no país distante sugere completa apostasia de sua identidade, que aparece aqui desfigurada e esquecida. Nesse ponto, vem-nos à mente o quadro comum, que pinta o jovem mal vestido, assentado, com a cabeça pendida nos joelhos, cercado de porcos. Muito pouco sobrou do rapaz que saíra da casa do pai.

O ponto de retorno na parábola é extraordinário. Jesus diz que o moço "caiu em si". Isso significa que, quando ele abandonou o pai, o jovem estava "fora de si". Todo abandono de Deus é uma forma de insanidade. Está fora de si todo aquele que busca ser feliz longe de Deus, em seus pobres substitutos. Essa busca é uma forma de demência, pois o "país distante" será sempre "terra estranha". Ele havia saído de casa pensando: "Tenho que ser eu mesmo." Mas descobriu que a verdadeira identidade não é encontrada longe. Ainda distante, ele se lembrou de seu pai, de seu amor e bondade. Fragmentos de memórias vieram à sua lembrança. Essa é a base de toda iniciativa de retorno. A graça já estava operando.

Note, sua decisão não é voltar à sua vila ou mesmo ao antigo lar, mas voltar para o seu pai. É a distância, na companhia dos porcos, que ele chega a compreender a glória do amor paterno. Ele admite ter perdido o status de filho. Imagina-se como um simples empregado, mas afinal lar é lar. "Levantar-me-ei", ele diz para si mesmo. Não há lugar mais difícil para o qual retornar do que aquele em que falhamos. Os lugares de nossos fracassos são lugares cruéis. Voltar seria obrigar-se a se deparar com a própria vergonha. Seria voltar com o cheiro dos porcos, com os trapos de seu fracasso. Mas ele está certo de que seu pai o receberá.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

NA DIREÇÃO DO PAÍS DISTANTE

Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante. Lucas 15:13

A terceira história de Lucas 15, a parábola do filho pródigo, é a mais longa, mais conhecida, mais amada e mais citada das parábolas de Jesus. Mas, infelizmente, é pouco entendida. Ela representa a pincelada magistral no quadro que Jesus pinta de Deus. "Certo homem tinha dois filhos" (v. 11), Ele iniciou Sua história. "O mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe" (Lc 15:12). Tal pedido implica um desejo de morte, uma vez que na cultura oriental apenas com a morte do pai a herança estaria disponível. Em alguns dias, o filho transformou tudo em dinheiro e partiu. Isso significa que ele não pretendia voltar.

O pai poderia ter obrigado o filho a ficar. Mas isso adiantaria? O rapaz já estava emocionalmente distante. Esse é o ponto vulnerável do amor: ele pode ser rejeitado. O rapaz estava decidido a buscar a felicidade longe. A tragédia é que frequentemente buscamos a felicidade em lugares em que ela não pode ser encontrada. Nas buscas erradas da vida, já estamos permitindo que os fios dos ventos comecem a tecer a capa de nossos maiores desacertos.

Para onde a fantasia do moço o levou? Segundo Jesus, ao "país distante". Onde fica tal país? Geograficamente, o "país distante" ficava entre os gentios, caracterizado pelos valores e moralidade pagãos. Espiritualmente, "o país distante" é a inconsciência de Deus. Viver como se Ele não existisse.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

QUANDO DEUS NÃO DEIXA LUGAR PARA A DÚVIDA

Pedi, e dar-se-vos-á. Mateus 7:7

Sei que nem sempre Deus nos dá o que pedimos. Mas, por experiência própria, também sei que por vezes Suas respostas não deixam dúvida quanto à origem delas, a menos que não queiramos ver.

Faz algum tempo, minha esposa viajou para os Estados Unidos. Eu e nossos dois filhos nos uniríamos a ela quando as aulas terminassem. Compramos as passagens, e Mike, o garoto com a Síndrome de Down, era o mais entusiasmado com a viagem, contando os dias para ver a mãe.

Não me ocorreu que Mike, então com 17 anos, precisaria de uma autorização especial da mãe para o embarque. Tínhamos um encontro marcado com uma enorme dor de cabeça. Chegamos ao aeroporto, fizemos o check-in, despachamos a bagagem e nos dirigimos ao serviço de imigração. "O garoto não pode deixar o país sem uma autorização da mãe", disse o homem da lei. A complicação era maior do que pensara. Indicaram que eu poderia tentar resolver a situação no escritório da Polícia Federal, na extremidade do aeroporto. A essa altura, tínhamos apenas uma hora para solucionar o impasse.

Fomos ao local indicado. Depois da longa fila, expliquei a situação. Nada feito. Ter uma declaração da mãe ou a autorização de um juiz era o exigido. Naquela altura, eram dificuldades idênticas. O pior era ver o pequeno Mike, desconsolado, sem entender o que estava acontecendo. Triste, assentado na sala da Polícia, ele me perguntava: "Pai, por que eles não deixam eu ir ver minha mãe?" Realmente não via qualquer solução. Começamos a andar na direção da companhia aérea para tentar retirar as malas já despachadas. Paramos no meio da multidão. Nós três nos unimos em círculo e oramos. Ocorreu-me então voltar e perguntar se a autorização de qualquer juiz serviria. Disseram que sim.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

NÃO SE GLORIE O FORTE EM SUA FORÇA

Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em Me conhecer e saber que Eu sou o Senhor. Jeremias 9:23, 24

Cassius Clay, ou Muhammad Ali, o famoso campeão mundial de boxe na categoria dos "pesos-pesados", morou na cidade de Berrien Springs, onde está localizada a Universidade Andrews, mantida pela Igreja Adventista. Curioso é que sua propriedade estava ao lado da casa de um amigo brasileiro, que na época estudava na Andrews. Ali era então famoso, conhecido como "The Greatest" (O maior), ou "Number One" (Número Um). Algumas vezes, indo visitar nossos amigos, olhávamos através dos portões de ferro, na tentativa de ver o celebrado ícone da cultura esportiva. Nunca o vimos. Dizia-se que ele tinha, próximo à sua casa, num celeiro, um ringue para treinos, cercado com capas de revistas de todo o mundo, artigos de jornais e outros troféus de seus tempos de glória. Das 61 lutas de sua carreira, ganhou 56.

A última vez que vi Muhammad Ali, na televisão, foi na abertura dos Jogos Olímpicos nos Estados Unidos, há alguns anos. Como um dos atletas mais famosos do século 20, ele foi escolhido para acender a tocha em Atlanta. Estava consideravelmente desfigurado, envelhecido e em avançado estágio do mal de Parkinson. Mãos trementes, passos arrastados e voz quase inaudível. Um estranho contraste com o grande atleta de outros tempos, forte e sorridente, um campeão

Versículos do Dia

Então Samuel lhe contou todas aquelas palavras, e nada lhe encobriu. E disse ele: Ele é o Senhor; faça o que bem parecer aos seus olhos. 1 Samuel 3:18

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Deus é contigo


POSSO TRABALHAR COM VOCE TAMBÉM

Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes. 1 Coríntios 1:27

Em Sua vida, Jesus fez precisamente o oposto daquilo que normalmente nós esperaríamos. Às vezes, observo para mim mesmo: "Se Ele tivesse me consultado quanto ao Seu nascimento, eu teria sugerido que Ele, com Seu poder, estalasse os dedos e criasse uma avançada ala de obstetrícia num hospital ultramoderno. Claro, Ele não me consultou e nasceu numa estrebaria." "Para aumentar Seu impacto", eu penso, "Ele poderia ter nascido num grande centro." Em vez disso, Ele escolheu a pequena Belém. Por quê? Porque, dessa forma, ninguém seria intimidado pelas circunstâncias e lugar de Seu nascimento. Fosse Ele cercado de realeza, pompa e sofisticação, isso já excluiria milhões de seres humanos do convívio com Ele.

Observe Seus pais. A gravidez de Maria foi considerada suspeita. Além disso, a venerada pureza de sangue da tradição judaica foi desconsiderada por Ele. Sua genealogia foi comprometida por Rute, a moabita, e Raabe, uma cananeia de má reputação. As pessoas se orgulham de ancestrais reais, da força genética de suas raízes. Mas esse surpreendente Jesus descarta essas banalidades, assegurando que a maioria das pessoas não se afastaria por causa de origens glamorosas.

Jesus sempre viu as pessoas por um ângulo diferente. Se Ele me tivesse consultado, eu não aprovaria nenhum dos discípulos que Ele escolheu. Provavelmente eu teria despedido Pedro na primeira semana de trabalho. Suas reações e atitudes indicam que ele era um tipo disfuncional. A impulsividade certamente diminuía sua utilidade em pelo menos 50%. Contudo, Jesus o manteve no grupo e ainda o tratou com certa distinção.

Sabe o que Jesus estava dizendo com esse grupo de seguidores pouco encorajador? Ele estava dizendo: "Se eu posso trabalhar com esses, posso trabalhar com você também." Jesus não trabalhou com os critérios das grandes corporações. Ele não agiu pelas normas de seleção das consultorias, como normalmente faríamos. Seu critério na escolha de pessoas está além dos limites de qualquer lógica humana. Mas isso é absolutamente compatível com Sua natureza e visão. Seu grupo de associados seria motivo de riso para qualquer departamento de Recursos Humanos moderno. Mas é precisamente aí que Ele abre espaço para milhões de pessoas comuns.

Atos 2:42-46

E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.
E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.
E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister.
E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,

Atos 2:42-46

terça-feira, 13 de maio de 2014

O RELÓGIO DA VIDA


Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa. Tiago 4:14

O renomado evangelista Henry Feyerabend contava a história de um pastor que, ao anoitecer, dirigia em uma movimentada estrada. Ele estava feliz porque o trabalho ia bem. Na manhã seguinte, sairia de férias com a esposa. No outro lado da pista, na direção contrária, avançava um ônibus. Nenhum dos dois motoristas sabia que a tragédia estava apenas alguns segundos adiante. O ônibus se desgovernou, cruzou a pista e se chocou de frente com o carro do pastor.

Dias depois, ele faleceu sem ter voltado à consciência. Em sua Bíblia, foi encontrada uma folha em que ele copiara os versos seguintes: "O relógio da vida só para uma vez, / E homem algum tem poder mesmo de imaginar / quando os ponteiros vão deixar de girar. / Cedo ou tarde? Impossível saber. / Agora é o único tempo que tendes à mão. / Não confieis no amanhã, / Pois o relógio poderá estar parado então."

No relógio da vida, não somos nós que damos corda ou trocamos a bateria. Por isso, os ponteiros podem parar a qualquer instante, sem qualquer aviso. O texto de hoje relembra: "Não sabeis o que sucederá amanhã." Dos meus tempos do ginásio, trago na memória o pequeno poema: "A vida é o dia de hoje. / A vida é ai que mal soa. / A vida é sombra que foge, / A vida é nuvem que voa. / A vida é sonho tão leve, / que se desfaz como a neve, / e que como o fumo se esvai. / A vida dura um momento, / mais leve que o pensamento, / e como o vento se vai."

segunda-feira, 12 de maio de 2014

TRIBUTO AOS PAIS

Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá. Êxodo 20:12

O primeiro mandamento da primeira tábua da lei ordena lealdade Àquele que é o Autor da vida. O primeiro mandamento da segunda tábua determina que honremos os pais, aqueles que geraram a vida. A conexão entre esses dois mandamentos é evidente. Lealdade é um tipo de honra, e honra é uma forma de lealdade.

O mandamento bíblico usa a palavra "honra" em lugar de "respeito". Honrar e respeitar podem ser palavras sinônimas em língua portuguesa, mas, na linguagem da Bíblia, honrar não é apenas ter alguém em alta consideração. O mandamento que exige honra determina que os filhos se comportem de maneira que reflita a posição deles. O quinto mandamento é suplementado por Levítico 19:3: "Cada um temerá a sua mãe e a seu pai" (ARC).

"Temer" aqui tem o significado de reverência. A tradição judaica traduzia reverência com o significado literal de "não tomar o lugar reservado aos pais". Não se "assentar" na cadeira deles. Não pretender autoridade superior à deles, não contradizer suas palavras. A honra é demonstrada em atos de bondade e cuidado, enquanto reverência significa abster-se de atos que diminuam o papel dos pais ou os embaracem em público.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

ÊXITO NO CASAMENTO

Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja. Efésios 5:25

O casamento não terá sucesso por causa de boas intenções, do "brilho e das cores" das coisas acumuladas, da casa, dos aparelhos, da conta bancária ou da marca do carro. Essas coisas podem ter seu lugar, mas são de valor relativo. Efésios 5:21-25 revela o segredo de um casamento bem-sucedido. Embora o texto faça referência "aos maridos", ele inclui as esposas porque trata com pessoas em relacionamento.

Os rabis diziam: "Maridos, amai vossa esposa como a vós mesmos." Os escritores clássicos da antiguidade, advertindo que os maridos amassem suas esposas, poderiam escolher entre três palavras: eros, o amor físico, philéin ou storggeo, termos para expressar a afeição dentro do círculo familiar. Mas Paulo não usou nenhuma dessas palavras conhecidas. Ele escolheu um termo tipicamente cristão: agape. "Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja." O amor é aqui qualificado por um paradigma. Amor totalmente abnegado, que busca não a própria satisfação, mas o supremo bem da pessoa amada: "Como Cristo amou." E nós sabemos como Cristo amou!

Você pode imaginar a revolução que veríamos nos lares, entre os casais, se os cônjuges manifestassem amor assim? O amor romance, amor paixão, tão decantado na lírica das canções e das novelas, falha porque é um tipo de amor basicamente egoísta, centralizado no "eu". Nele, quando se diz "eu amo você", o que se está frequentemente dizendo é: "Eu amo a mim mesmo e estou usando você." Tudo que esteja centralizado no egoísmo humano está destinado a falhar.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

FANÁTICOS E FANATISMOS

Tudo o que não provém de fé é pecado. Romanos 14:23

Quando servi ao Departamento de Jovens da antiga União Este Brasileira, visitei um de nossos colégios. Encontrei-me, então, com um jovem que já conhecia de outro lugar. Ele estava com o cabelo comprido, tocando os ombros. Cumprimentei-o e perguntei-lhe se estava tudo bem. Com aparente ódio e sarcasmo na voz, ele me disse que não estava nada bem. Estava sendo expulso do colégio. "Por quê?", eu quis saber. Ele se limitou a dizer: "Este lugar está cheio de fanáticos." Estava sendo expulso pelo comprimento de seu cabelo, que ele se negava a cortar.

Disse-lhe, tentando fazê-lo pensar: "É possível que você esteja certo, e este colégio tenha mesmo muitos fanáticos. Mas eu gostaria que você se lembrasse de que existem os fanáticos do cabelo curto e existem os fanáticos do cabelo comprido." Fanáticos e fanatismos podem se disfarçar sob muitas máscaras. Fanáticos dos vestidos compridos. Fanáticos dos vestidos curtos. Fanáticos contra a moda. Fanáticos a favor da moda. Fanáticos contra os adornos. Fanáticos a favor dos adornos. Fanáticos do vegetarianismo. Fanáticos a favor da carne. Fanáticos do legalismo. Fanáticos do liberalismo.

Versículos do Dia

Exaltai ao Senhor nosso Deus, e prostrai-vos diante do escabelo de seus pés, pois é santo. Salmos 99:5

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Ele virá. e não tardará


JESUS CRISTO SEM CRUZ?

Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-Me. Marcos 8:34

Um dos enigmas com que o leitor dos evangelhos se depara é a maneira sistemática com que Jesus evitou a publicidade. Ele realizou milagres extraordinários, mas consistentemente insistiu em permanecer na penumbra. Vez após vez, Ele buscou silenciar o entusiasmo das testemunhas de Seus atos poderosos. Mesmo demônios foram impedidos de falar o que sabiam a Seu respeito (ver, por exemplo, Mc 1:34, 44; 3:12; 5:43; 7:36; 8:26).

Não parece curioso? Qual é a razão dessa atitude antipublicitária? Afinal, quando se quer atrair seguidores, a técnica comum é encorajar a "visibilidade" e atrair os holofotes. Observe, por exemplo, aqueles que declaram realizar milagres hoje. Eles não tentam manter seus alegados milagres em sigilo. Ao contrário, shows de TV são articulados para fazer propaganda. Se, após um desses pregadores eletrônicos orar e alguém, por acaso, se sentir melhor de sua artrite, o milagreiro sorri satisfeito. Chama as câmeras para focalizar a "cura". Se um pequeno alívio, que poderia ser atribuído a muitas causas, merece toda essa algazarra, imagine o que Jesus não poderia ter feito depois de ressuscitar alguém comprovadamente morto?

Nós esperaríamos que o Enviado de Deus tirasse o maior proveito de Seus poderes. Seria o caso de convocar uma entrevista coletiva com a imprensa. Na pior das hipóteses, deveria encorajar aqueles que Ele curou a divulgar os fatos. Ao contrário, Jesus dá ordens específicas para que nada fosse dito. E quando havia um "vazamento" da informação, e as multidões O buscavam, Ele procurava um lugar solitário para Se isolar. Isso não é estranho? De fato, não conheço ninguém assim. Muitas pessoas, mesmo quando não fizeram nada digno de atenção, buscam receber o "crédito" e desejam que seus supostos "feitos" sejam divulgados.

Versículos do Dia

O Senhor aperfeiçoará o que me toca; a tua benignidade, ó Senhor, dura para sempre; não desampares as obras das tuas mãos. Salmos 138:8

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Os sonhos de Deus para você


PARA QUEM VOCÊ TRABALHA?

Servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens. Efésios 6:7

A carreira de Moisés como líder começa com um bem-intencionado ato de violência, mas, em vez de gratidão por seu interesse, ele foi confrontado com ressentimento. Seus 40 anos à frente do povo hebreu foram marcados pelo mesmo espírito por parte daqueles a quem ele fora chamado para servir. Moisés os guiou para a liberdade, mas o povo reclamou. A liberdade, além de fazer muitas exigências, é imprevisível. Eles foram alimentados de modo miraculoso, mas os israelitas se queixavam de que o alimento era sempre o mesmo. Nostalgicamente, suspiravam pelas panelas de carne, cebola, alho e melão do Egito (Nm 11:15). Tinham saudade dos feitores egípcios? Reclamavam porque na liberdade tinham que tomar decisões?

Onde Moisés encontrou força para vencer as frustrações de sua missão? Harold Kushner conta a história de um rabino que foi a um hospital fazer visitas a membros de sua congregação. Lá descobriu que duas pessoas já haviam tido alta na tarde anterior. Provavelmente estivessem irados com ele, porque não os visitara antes. Dois outros estavam dormindo. Um outro tinha o quarto cheio de visitantes, e a visita do rabino seria considerada uma intrusão. A última paciente tomou 20 minutos queixando-se de suas dores e outras aflições e, por isso, disse que não acreditava mais em Deus.

Versículos do Dia

Abre a tua boca a favor do mudo, pela causa de todos que são designados à destruição. Provérbios 31:8