sexta-feira, 11 de abril de 2014

VOCÊ E O DINHEIRO

Ao Senhor pertence a Terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam. Salmo 24:1

Deus provê para cada pessoa dois elementos básicos: tempo e talentos. Esta é a estrutura da vida. O tempo é igual para todos. Os talentos são diferentes de pessoa para pessoa. O dinheiro, em grande medida, é o resultado da combinação do tempo e do talento. Tempo e talento não podem ser acumulados, mas juntos podem produzir algo que pode: o dinheiro. Assim, de maneira real, o dinheiro representa parte do tempo e do talento utilizados para adquiri-lo. O desperdício do dinheiro, além de ser desperdício do talento e do tempo, é o desperdício da própria vida.

O plano de Deus para nos libertar da atração fatal do dinheiro é ensinar-nos a não permitir que aquilo que possuímos venha a nos possuir. Quando falamos dos planos de Deus para a vida, devemos lembrar que eles não podem ser entendidos pelo homem natural (2Co 2:14). Tais planos não lhe parecem razoáveis porque (1) o homem é criatura finita e não pode entender plenamente os caminhos de Deus; e (2) Deus veste Seus planos em mistério e não os revela em todos os detalhes para que desenvolvamos um relacionamento de fé com Ele.

Nas Escrituras, aprendemos que os dízimos pertencem ao Senhor (Ml 3:8-10). Por meio da devolução sistemática e fiel daquilo que Ele separou como um símbolo, Ele nos ensina os princípios básicos de Seu reino:

Submissão: "Não só de pão viverá o homem" (Mt 4:4).

Dependência: "Buscai, pois, em primeiro lugar, o Seu reino" (Mt 6:33).

Obediência: "Dai [...] a Deus o que é de Deus" (Mt 22:21).

Prioridade: "Onde está o teu tesouro [...]" (Mt 6:21).

Lealdade: "Não podeis servir a Deus e às riquezas" (Mt 6:24).

Confiança: "Não andeis ansiosos" (Mt 6:25).

Compromisso: "Fazei discípulos de todas as nações" (Mt 28:19).

O dízimo é baseado em convicção teológica. Sem a doutrina da criação, ele não tem fundamento sólido. O dízimo pode parecer um absurdo lógico. Em última instância, ele representa a rejeição do egoísmo e a libertação da tirania das coisas. Porque pertence ao Senhor, Ele é santo, como o sábado. Porque Jesus só menciona o dízimo uma única vez (Mt 23:23), alguns sugerem que lhe falta base no Novo Testamento. Jesus mencionou a necessidade da conversão, também, apenas uma vez (Jo 3:3), e ninguém contestaria o imperativo dela com base na estatística.
Fonte. CPB

Nenhum comentário:

Postar um comentário

seja bem vindo Deus o abençoe.